sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

2012, um novo ano. É sempre difícil imaginar o que pode ou vai acontecer no próximo ano. Quer dizer, eu nem sei o que vou estar fazendo no próximo minuto, como posso saber o que vai acontecer no próximo ano?
Mas a cada segundo que passa, ele está cada vez mais perto de nós, querendo ou não. Não é uma coisa que podemos controlar ou algo assim. Só podemos aceitar que as coisas estão prestes a mudar.
E isso vem me assustando cada vez mais e mais. Essa incerteza, essa duvida sobre o que vai acontecer me deixa ainda mais aterrorizada. E eu simplesmente não sei o que posso fazer.
É o meu ultimo ano na escola, o que significa pressão para entrar em uma boa faculdade. Eu vou fazer 18 anos, o que significa que eu vou me tornar uma adulta e vou ter que me comportar como uma, com toda a responsabilidade que vem junto, como arrumar um emprego, tirar carta, tomar decisões.
E eu não sei se quero isso para mim. Eu não sei se consigo passar por tudo isso. O mundo como eu conheço vai mudar completamente. Eu posso deixar de ver alguns amigos, perder algumas pessoas que eu amo. E isso só pior ainda mais as coisas.
Como eu posso saber se eu vou conseguir passar por tudo isso sem maiores problemas? Como eu sei se sou forte o suficiente para tudo isso?
Eu acho que não sei se nunca vou saber. E eu vou ter que encarar tudo como se não fosse nada.
E eu espero, de verdade, conseguir.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011

Quando chega o fim do ano, a coisa mais normal de se acontecer é fazer um balanço de tudo o que você fez ao passar dos anos. Pelo menos, eu tenho esse costume.
Eu gosto de ficar relembrando todos os meus momentos, tantos bons e ruins, e não para ver se eu fiz tudo o que eu queria ter feito, mas para ter certeza que eu fiz tudo do jeito que eu podia ter feito.
Em 2011, eu fui obrigada a mudar toda a minha rotina, mudar todos os meus hábitos. Eu mudei para uma escola mais perto e muito melhor da qual eu estava antes. Mas não foi muito fácil me encaixar. Eu já conhecia poucas pessoas, mas ninguém estava na minha sala. No segundo dia, já havia conhecido algumas pessoas legais, que hoje são meus amigos.
Porém, o jeito da escola era diferente. Desde o modo de avaliar os alunos, até os próprios alunos, professores e aulas. Por ter entrado numa sala onde todo mundo já se conhecia e tinham os grupinhos formados e já no clima de como tudo funcionava foi ainda mais difícil para mim. Nos primeiros dias, eu estava muito assustada e acabava chorando em casa sozinha.
Mas aos poucos, com a ajuda do pessoal, eu fui pegando o ritmo e consegui acompanhar a todos, depois do choque inicial.
Tivemos bons momentos, muitas risadas, união, assim como brigas, discussões e desentendimentos, que ainda me assombram e me atormentam.
Surgiram amores, que foram embora, desilusões amorosas, esperanças e afastamentos com perda de amizade. Pessoas mudaram - e, muitas vezes, não para melhor-, pessoas cresceram, evoluíram, se ajudaram.
Além disso, conheci muitas pessoas novas e re-conheci pessoas 'velhas'.
Vivi amores impossíveis que nunca imaginei viver. Me apaixonei e me desapaixonei num mesmo dia. Sofri e chorei por "amores" que não deram certo. Machuquei pessoas de quem eu gostava/gosto muito e fui machucada por essas mesmas pessoas.
Tive muitas experiências novas que nunca se passaram pela minha cabeça. E todas essas experiências foram maravilhosas e me fizeram crescer mais do que eu deixo transparecer.
Realizei meus sonhos que eu julgava serem os mais impossíveis de se realizarem. E consegui provar para mim mesma que nada é tão impossível como parece ser.
Tive a viagem dos sonhos para o meu lugar preferido em todo o mundo, para a cidade mais movimentada e ao mesmo tempo mais incrível. Conheci personagens comuns e famosos nessa viagem. Além de me unir e fortalecer ainda mais algumas amizades, que eu espero levar para a minha vida toda.
Vi muitos shows completamente fodas, tanto covers quanto 'originais'. Comecei a ouvir coisas novas e mais legais.
Conheci pessoas de verdade, abracei amigos que nunca havia abraçado, abracei amigos com abraços com poder acalmados, beijei pessoas com o coração, dividi medos, alegrias, segredos, frustrações, risos, confidências, lágrimas, tristezas, amores, histórias. Perdi amigos, ganhei outros, mas só ficaram comigo aqueles de verdade. Aprendi, cresci, cai, levantei, cai de novo e levantei mais uma vez.
E, finalmente, o ano está acabando.
2011 não foi perfeito, mas também não foi nada mau e eu sei que aproveitei como pude e fiz tudo o que podia fazer.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O que você fez em 2011? De todas essas coisas de quantas você se arrependeu? Ou quantas valeram a pena? E o que você não fez em 2001? O que mais você teve vontade de fazer, mas desistiu no ultimo minuto? Ou então ficou adiando dia após dia?
Bom, essas coisas provavelmente nunca irão acontecer. E provavelmente são uma daquelas promessas de fim de ano que você sempre faz, mas no final nunca cumpre.
Essas coisas devem ser esquecidas. De preferência, para sempre.
Você tem que se concentrar no que aconteceu e não no que poderia ter acontecido se você tivesse tomado uma decisão diferente em certo momento, porque aquele momento passou e não volta mais.
Mas você ainda pode tomar outras decisões e fazer o que você mais deseja. Mas você não tem muito tempo, você tem apenas 3 dias para fazer a maior loucura do mundo que você tiver vontade de fazer.
Só depende de você deixar que aconteça.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

07 de dezembro

No ultimo dia 07 de dezembro aconteceu o Festival de musica da Etec Cel. Fernando Febeliano da Costa, conhecida como Industrial.
Antes de qualquer coisa, já vou logo avisando que não sou a melhor entendedora de música e raramente percebo muitos erros de acordes ou musicas fora do tempo e essas coisas mais técnicas, mas eu consigo perceber muito bem quando o show é bom ou não.
E o show da banda dureX, com certeza foi muito bom. eu posso até ser meio suspeita para falar, mas foi um dos melhores shows que teve durante o dia.
Mesmo com a falta de organização, os meninos não deixaram ninguém parado e passaram muito animação para todos que estavam lá. Dava para ver claramente que quando eles estavam no palco nada mais importava e que eles estavam se divertindo fazendo o que eles gostam e realmente importa: tocar muito, fazer musica boa e agitar o publico.
Os meninos começaram com a musica Can´t Stop, da banda Red Hot Chilli Peppers, e logo na primeira musica deu para perceber uma nítida mudança no publico, que foi mais para perto do palco. E o show seguiu com a musica She, da banda Green Day, All The Small Things, da Blink 182, e com mais uma da Green Day, Geek Stink Breath.
A ultima musica, Highway to Hell, da banda AC/DC, animou ainda mais o publico que não ficou um segundo parado nessa musica, indo ainda mais para a frente, cantando e pulando e gritando loucamente.
O baterista teve alguns problemas com a caixa que estava quase caindo. Um dos guitarristas teve seu dedo machucado que começou a sangrar no meio do show e mesmo assim não parou um minuto de tocar. O outro guitarrista tocou uma das musicas com um gorrinho de Papei Noel doado por uma pessoa da platéia - meu irmão -, mas depois desistiu por ficar caindo em seus olhos. O vocalista praticamente destruiu a cortina do palco, no final do show com a empolgação. E mesmo esses detalhes passaram despercebidos pela a maioria das pessoas que só queriam curtir um bom show. (O único que deu sorte e passou ileso de falhas e problemas técnicos foi o baixista)
E no final, eu que já era fã, me tornei ainda mais fão e torço muito para que tenham mais shows como esse, ou então maiores e melhores.
Todos da banda dureX foram atenciosos e eu acabei virando amiga daqueles que ainda não tinha conversado muito. E, ainda, ganhei autógrafos que hoje estão no meu mural de fotos e recordações e me enche de orgulho saber que ainda temos pessoas que fazem rock - nem que seja covers - e que são bons no que fazem e se esforçam cada vez mais para ficarem ainda melhores.



banda dureX em seu show, com o baterista André escondido

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mudanças, certo e errado

É incrível como as pessoas tem a habilidade de mudar. Desde que o mundo é mundo, os animais - racionais ou não - desenvolveram essa habilidade de mudar e evoluir. Para o ser humano ser o que ele é hoje, ele teve que passar por diversas transformações.
Por exemplo, antes os homens das cavernas não tinham a habilidade da falar e hoje isso é crucial nas nossas vidas para uma boa comunicação com todos. Ou então, antes os homens precisavam caçar para poderem se alimentar, o que hoje não é necessário.
Todas essas mudanças - e outras - foram muito boas e positivas para a nossa sociedade. Mas quando uma pessoa muda para pior?
Eu sempre encarei as mudanças como evoluções, ou seja, como sendo algo positivo. A pessoa muda, evolui, fica melhor.
Mas ultimamente eu comecei a perceber que as coisas não são bem assim, nem um pouco. E que as pessoas podem, sim, mudar para pior.
Às vezes, elas fazem isso sem sequer perceberem o que estão fazendo. Elas só fazem porque acham que é o certo.
E quem somos nós para julgar o que é certo e o que não é?
Eu já vi muitos amigos meus deixarem de serem eles mesmos e se comportarem de um jeito não muito legal e andar com pessoas diferentes do que estavam acostumados. E isso não seria nada demais se não fosse pelo fato de elas mudarem todo o seu jeito de pensar e de ser e simplesmente esquecerem os "velhos" amigos, porque os novos não os julgam bom o bastante.
Mas se eles estão felizes assim, quem sou eu para discordar?
Cada um sabe o que faz - ou então deveria saber - e se eles acham que estão melhores assim, quem somos nós para dizer que estão errados?
Só nós sabemos o que é melhor para nós mesmos. E se mesmo sabendo que não é bom e queremos a coisa errada ninguém pode nos impedir, e depois teremos que encarar as consequências.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu mundo perfeito

Eu estava com medo, mas aí você apareceu. Você chegou devagarinho, sem avisar, inesperadamente e me abraçou. Aquele abraço que eu sempre amei, que me fazia me sentir segura e em casa. Aquele abraço apertado, aconchegante, familiar. Aquele abraço que eu amava e não vivia sem.
E depois você sorriu com aquela sua boca torta que seduzia a todos, principalmente a mim. Aquele sorriso que só você tinha, às vezes até meio irônico.
E então eu me esqueci de tudo. Eu não sabia mais porque eu estava com medo - na verdade, eu esqueci que sentira medo em algum momento -, eu não sabia quem eu era, eu não sabia onde estava ou o que estivera fazendo, eu não sabia sequer como respirava ou como fora a minha vida sem esse sorriso.
A única coisa que eu ainda sabia era que você estava lá comigo e era tudo o que me importava. Eu ainda sabia quem você era - mesmo não sabendo quem nós dois éramos juntos, se éramos apenas melhores amigos ou mais do que isso, mas também não me importava muito.
Porque eu podia sentir seu perfume, o calor do seu corpo. Eu podia ver seus olhos pequenos tão verdes, suas bochechas cobertas de sardas e sua boca torta quando você sorria.
E então, eu pude sentir seus lábios contra os meus e eu me perdi no meu mundo mais do que perfeito em seus braços.